04 setembro 2009

Alguém já ouviu falar do Var-Palmares ?

Estava eu, pobre mancebo, lendo uma matéria muito boa no http://www.midiasemmascara.org

sobre a canditada a presidencia Dilma "Du-Chefe" (Rousseff), li algo que me deixou curioso:

"Sim, amigos, apesar dos percalços éticos, Dilma Rousseff, ex-terrorista, ainda pode chegar lá. Para que isso ocorra, basta que Lula aumente os impostos, abra as torneiras e solte mais grana para políticos, juízes, artistas, empresários, universidades, funcionalismo, mídia, etc. e, lá no fim, para fazer alarde nos programas políticos, solte alguma laminha para os "excluídos". Ou seja, corrompa ainda mais". (retitrado do Mídia sem Máscara)

Então pessoal o fato é que: a Candidata participou do Var-Palmares!
Sabem o que é ?
Não ?
Leiam:

A Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) foi uma organização terrorista armada brasileira de extrema esquerda combateu o regime militar de 1964. Surgiu em julho de 1969, como resultado da fusão do Comando de Libertação Nacional (Colina) com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) de Carlos Lamarca.

A VAR-Palmares tinha como objetivo a instalação de uma ditadura comunista de inspiração soviética no Brasil. Em declaração ao jornalista Elio Gaspari, Daniel Aarão Reis Filho, ex-militante do MR-8, professor de história contemporânea da Universidade Federal Fluminense e autor de Ditadura Militar, Esquerda e Sociedade, disse:

Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.

No mesmo ano, a organização realizou a maior de todas as ações de guerrilha urbana voltadas para a obtenção de fundos no Brasil: o roubo do mítico "cofre do Adhemar", contendo pouco mais de 2,8 milhões de dólares, em espécie, o equivalente a 16,2 milhões de dólares de 2007. O tal cofre encontrava-se na residência de Anna Gimel Benchimol Capriglione, secretária e suposta amante do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros – conhecido popularmente pelo bordão "rouba, mas faz". Supunha-se que o dinheiro mantido no cofre seria portanto, produto da corrupção do ex-governador. Carlos Minc foi um dos integrantes da organização que participou do roubo. Dilma Roussef também participava da organização, mas não integrou a ação mais conhecida do grupo. Enquanto há versões de que Dilma organizou toda a operação, Minc garante que ela não tinha qualquer papel destacado no grupo.

Conforme Maurício Lopes Lima, um integrante de buscas da Oban (Operação Bandeirante), estrutura que integrava o serviço de inteligência das Forças Armadas (e onde teriam sido realizados atos de tortura), Dilma era a grande líder da organização clandestina.

Já em setembro de 1969, um de seus grupos dissidentes reconstitui a VPR e outra fracção cria a DVP, mais tarde rebatizada como Grupo Unidade.

A VAR-Palmares teria também planejado em 1969 o sequestro de Delfim Neto, símbolo do milagre econômico e à época o civil mais poderoso do governo federal. O suposto sequestro, que deveria ocorrer em dezembro daquele ano, já havia sido referido no livro "Os Carbonários", de autoria de Alfredo Sirkis, em 1981. Antonio Roberto Espinosa, ex-comandante da Vanguarda Popular Revolucionária e da VAR-Palmares, reconheceu que coordenou o plano, que era de conhecimento de cinco membros da cúpula da organização, e que Dilma seria uma dessas integrantes da cúpula.O sequestro não teria chegado a ser realizado porque os membros do grupo começaram a ser capturados semanas antes. Dilma nega peremptoriamente que tivesse conhecimento do plano e duvida que alguém realmente se lembre, declarando que Espinosa fantasiou sobre o assunto.

Desmantelada a partir de 1971 devido à forte repressão dos militares, a VAR-Palmares teve duas de suas principais lideranças presas e assassinadas pelo regime: Carlos Alberto Soares de Freitas, um dos fundadores do Comando de Libertação Nacional (Colina), e Mariano Joaquim da Silva, o Loyola, veterano das Ligas Camponesas, "desaparecido" nos cárceres clandestinos do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) no Rio de Janeiro.

Nenhum dos assaltantes foi condenado pelo suposto roubo dos dólares.

Um comentário:

Unknown disse...

A mais coisa oculta na historia do Brasil do que supoe a nossa vã filosofia. Boa Tuzza, muito interessante. Nossa talvez futura presidenta foi terrorista "massa!".