Estava eu, pobre mancebo, lendo uma matéria muito boa no http://www.midiasemmascara.org
A Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) foi uma organização terrorista armada brasileira de extrema esquerda combateu o regime militar de 1964. Surgiu em julho de 1969, como resultado da fusão do Comando de Libertação Nacional (Colina) com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) de Carlos Lamarca.
A VAR-Palmares tinha como objetivo a instalação de uma ditadura comunista de inspiração soviética no Brasil. Em declaração ao jornalista Elio Gaspari, Daniel Aarão Reis Filho, ex-militante do MR-8, professor de história contemporânea da Universidade Federal Fluminense e autor de Ditadura Militar, Esquerda e Sociedade, disse:
Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.
No mesmo ano, a organização realizou a maior de todas as ações de guerrilha urbana voltadas para a obtenção de fundos no Brasil: o roubo do mítico "cofre do Adhemar", contendo pouco mais de 2,8 milhões de dólares, em espécie, o equivalente a 16,2 milhões de dólares de 2007. O tal cofre encontrava-se na residência de Anna Gimel Benchimol Capriglione, secretária e suposta amante do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros – conhecido popularmente pelo bordão "rouba, mas faz". Supunha-se que o dinheiro mantido no cofre seria portanto, produto da corrupção do ex-governador. Carlos Minc foi um dos integrantes da organização que participou do roubo. Dilma Roussef também participava da organização, mas não integrou a ação mais conhecida do grupo. Enquanto há versões de que Dilma organizou toda a operação, Minc garante que ela não tinha qualquer papel destacado no grupo.
Conforme Maurício Lopes Lima, um integrante de buscas da Oban (Operação Bandeirante), estrutura que integrava o serviço de inteligência das Forças Armadas (e onde teriam sido realizados atos de tortura), Dilma era a grande líder da organização clandestina.
Já em setembro de 1969, um de seus grupos dissidentes reconstitui a VPR e outra fracção cria a DVP, mais tarde rebatizada como Grupo Unidade.
A VAR-Palmares teria também planejado em 1969 o sequestro de Delfim Neto, símbolo do milagre econômico e à época o civil mais poderoso do governo federal. O suposto sequestro, que deveria ocorrer em dezembro daquele ano, já havia sido referido no livro "Os Carbonários", de autoria de Alfredo Sirkis, em 1981. Antonio Roberto Espinosa, ex-comandante da Vanguarda Popular Revolucionária e da VAR-Palmares, reconheceu que coordenou o plano, que era de conhecimento de cinco membros da cúpula da organização, e que Dilma seria uma dessas integrantes da cúpula.O sequestro não teria chegado a ser realizado porque os membros do grupo começaram a ser capturados semanas antes. Dilma nega peremptoriamente que tivesse conhecimento do plano e duvida que alguém realmente se lembre, declarando que Espinosa fantasiou sobre o assunto.
Desmantelada a partir de 1971 devido à forte repressão dos militares, a VAR-Palmares teve duas de suas principais lideranças presas e assassinadas pelo regime: Carlos Alberto Soares de Freitas, um dos fundadores do Comando de Libertação Nacional (Colina), e Mariano Joaquim da Silva, o Loyola, veterano das Ligas Camponesas, "desaparecido" nos cárceres clandestinos do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) no Rio de Janeiro.
Nenhum dos assaltantes foi condenado pelo suposto roubo dos dólares.
Um comentário:
A mais coisa oculta na historia do Brasil do que supoe a nossa vã filosofia. Boa Tuzza, muito interessante. Nossa talvez futura presidenta foi terrorista "massa!".
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