FORO DE SÃO PAULO
A Internacional Rebelde no Brasil
Com a derrubada do Muro de Berlim (1989), as esquerdas em todo o mundo se preocuparam com o futuro do movimento comunista, passando a buscar alternativas e a tomar medidas para a criação de suportes internacionais que lhes dessem sobrevivência.
Fidel Castro tomou a frente, pretendendo reconstruir uma “II Internacional” nas Américas e reunir os partidos e organizações marxistas-leninistas revolucionárias numa entidade supranacional.
O Partido dos Trabalhadores (PT), embora não fosse alinhado com a Internacional Comunista soviética que desaparecera, também sentiu a necessidade de repensar e de fortalecer suas posições no contexto do socialismo mundial em acomodação. Na ocasião, a proposta de Fidel Castro para realizar um encontro das organizações revolucionárias da América Latina foi a oportunidade bem aceita por Luiz Inácio Lula da Silva. Assim veio a se fundar o denominado FORO DE SÃO PAULO (FSP).
Dez anos depois, nova e mais ampla oportunidade se apresentou ao Partido dos Trabalhadores, quando se juntou às atividades da autodenominada “Internacional Rebelde”, recém fundada na França ( 1999). Com isto, o PT ampliou a sua iniciativa, com maior participação internacional, patrocinando em Porto Alegre outro empreendimento ao qual se denominou FORUM SOCIAL MUNDIAL (FSM).
Fidel Castro tomou a frente, pretendendo reconstruir uma “II Internacional” nas Américas e reunir os partidos e organizações marxistas-leninistas revolucionárias numa entidade supranacional.
O Partido dos Trabalhadores (PT), embora não fosse alinhado com a Internacional Comunista soviética que desaparecera, também sentiu a necessidade de repensar e de fortalecer suas posições no contexto do socialismo mundial em acomodação. Na ocasião, a proposta de Fidel Castro para realizar um encontro das organizações revolucionárias da América Latina foi a oportunidade bem aceita por Luiz Inácio Lula da Silva. Assim veio a se fundar o denominado FORO DE SÃO PAULO (FSP).
Dez anos depois, nova e mais ampla oportunidade se apresentou ao Partido dos Trabalhadores, quando se juntou às atividades da autodenominada “Internacional Rebelde”, recém fundada na França ( 1999). Com isto, o PT ampliou a sua iniciativa, com maior participação internacional, patrocinando em Porto Alegre outro empreendimento ao qual se denominou FORUM SOCIAL MUNDIAL (FSM).
ESTRATÉGIA DO FORO DE SÃO PAULO: RECUPERAR, PARA O COMUNISMO, NA AMÉRICA LATINA, TUDO O QUE FOI PERDIDO, NO LESTE EUROPEU, APÓS QUEDA DO MURO DE BERLIM, EM 1989.
FORO DE SÃO PAULO
O Foro de São Paulo (FSP) é uma congregação de partidos, organizações e movimentos de esquerda, predominantemente marxista-leninistas revolucionários da América Latina, criada em 1990, com patrocínio do Partido Comunista Cubano e do Partido dos Trabalhadores. Alegadamente teria sido uma iniciativa geral das entidades participantes com a finalidade de debater o socialismo após o colapso da União Soviética e discutir uma “alternativa popular e democrática ao neoliberalismo”. A idéia da fundação surgiu de uma reunião havida em Havana, convocada por Luiz Inácio Lula da Silva, a pedido do Partido Comunista Cubano e por sugestão de Fidel Castro, a que compareceram representantes de várias organizações de esquerda do Continente.
A lista dos membros do Comitê Coordenador e dos integrantes do Foro, dão uma idéia da sua heterogênea composição mas deixa claro o traço comum marxista-leninista e revolucionário de quase todos .(ver quadro na pág 3).
Como já foi dito, a primeira reunião da entidade se deu em São Paulo, em julho de 1990, com a denominação de Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e Caribe,convocada pelo PT. Reuniu cerca de 48 organizações de diversos países e de variada orientação político- ideológica.
A denominação Foro de São Paulo ficou estabelecida na segunda reunião, ocorrida no ano seguinte ( 1991) na Cidade do México. “Encontro” passou a designar as reuniões do Foro que, praticamente, ocorrem anualmente, desde a sua fundação:
A lista dos membros do Comitê Coordenador e dos integrantes do Foro, dão uma idéia da sua heterogênea composição mas deixa claro o traço comum marxista-leninista e revolucionário de quase todos .(ver quadro na pág 3).
Como já foi dito, a primeira reunião da entidade se deu em São Paulo, em julho de 1990, com a denominação de Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e Caribe,convocada pelo PT. Reuniu cerca de 48 organizações de diversos países e de variada orientação político- ideológica.
A denominação Foro de São Paulo ficou estabelecida na segunda reunião, ocorrida no ano seguinte ( 1991) na Cidade do México. “Encontro” passou a designar as reuniões do Foro que, praticamente, ocorrem anualmente, desde a sua fundação:
I Encontro -------- São Paulo--------------------1990
II Encontro ------- Cidade do México--------------1991
III Encontro ------ Manágua- Nicarágua----------1992
IV Encontro----------- Havana ------------------- 1993
V Encontro -------- Montevidéu------------------ 1995
VI Encontro---------El Salvador------------------ 1996
VII Encontro--------Porto Alegre----------------- 1997
VIII Encontro-----Cidade do México------------- 1998
IX Encontro-------Manágua- Nicarágua----------2000
X Encontro--------Havana-----------------------2001
Seminário-----Manágua- Nicarágua-------------2004
II Encontro ------- Cidade do México--------------1991
III Encontro ------ Manágua- Nicarágua----------1992
IV Encontro----------- Havana ------------------- 1993
V Encontro -------- Montevidéu------------------ 1995
VI Encontro---------El Salvador------------------ 1996
VII Encontro--------Porto Alegre----------------- 1997
VIII Encontro-----Cidade do México------------- 1998
IX Encontro-------Manágua- Nicarágua----------2000
X Encontro--------Havana-----------------------2001
Seminário-----Manágua- Nicarágua-------------2004
Do X Encontro, participaram 513 delegados e observadores de 82 países, 73 partidos membros da América Latina e 138 outros partidos revolucionários da Europa e África.
Nos encontros, de um modo geral, têm sido elaboradas resoluções e recomendações que reafirmam os objetivos socialistas e anti-imperialistas comuns, bem como declarações que defendem a soberania de Cuba e o regime comunista de Fidel Castro.
O Foro de São Paulo pretende fazer a II Internacional, retomando a caminhada do Socialismo mundial a partir da América Latina.Apresenta-se como a natural continuação da Organização Latino-Americana de Solidariedade ( OLAS), criada em 1967 em Havana por sugestão e participação de Salvador Alende, que viria ser o presidente revolucionário do Chile em 1970. Possivelmente,o objetivo mais imediato seja reverter o isolamento de Cuba no Continente e no mundo.
É interessante notar que o Foro de São Paulo reúne partidos e organizações político-ideológicas. O Fórum Social Mundial, diferentemente, congrega principalmente organizações
não-governamentais (ONG) que desempenham o papel de “organizações privadas de hegemonia” dos diversos movimentos anarco-comunistas, socialistas revolucionários, comunistas não-leninistas e outros de definição ideológica não muito clara.Desta maneira, os dois empreendimentos se completam: o primeiro, o FSP, sucede a Organização Latino-Americana de Solidariedade; o segundo, o FSM, repete a I Internacional, tentando coordenar as esquerdas heterogêneas da Movimento Comunista Internacional.
Ao assumir o co-patrocínio do Foro de São Paulo, junto com o Partido Comunista Cubano, e ao participar da iniciativa de reunir o Foro Social Mundial, o Partido dos Trabalhadores aprofundou a sua ambigüidade ideológica. A feição nasserista do seu socialismo não-marxista original, indefinido entre revolucionário e reformista, foi complicada pelas afirmações de duas tendências internas. A primeira, a dos marxistas- leninistas revolucionários, os “organizados”, antigos grupos terroristas ( trotskistas e foquistas) que se juntaram ao PT após a Anistia de 1979.É mais entusiasmada pelo FSP. A segunda, a do grupo do clero marxista integrante da “articulação”, fração interna que abrande os fundadores do Partido. São pessoas que se inclinam mais para o FSM .
O patrocínio e ativa presença do PT nos dois conclaves inserem o Partido dos Trabalhadores no conjunto das esquerdas internacionalistas, aproximando-o de organizações e movimentos revolucionários e à perspectiva de inserção no Movimento Comunista Internacional.
A opção internacionalista do PT, concretizada a partir de 1990, também se manifesta em dois outros acontecimentos, relacionados com a social-democracia, tornando mais complicada a compreensão da sua linha ideológica:
- Presença de Luiz Inácio Lula da Silva e de outros membros do PT na reunião do Diálogo Interamericano fabianista, levados por Fernando Henrique Cardoso(1992).
- Admissão do Partido dos Trabalhadores como “membro observador” da Internacional Socialista ( 2003).
No plano nacional, o Partido e Lula ainda mantêm uma prática aparentemente social-democrática que camufla a sua práxis revolucionária gramscista e desvia a atenção do significado da aliança eleitoral com partidos burgueses, socialistas e comunistas, constituindo uma frente popular de concepção leninista.”
Nos encontros, de um modo geral, têm sido elaboradas resoluções e recomendações que reafirmam os objetivos socialistas e anti-imperialistas comuns, bem como declarações que defendem a soberania de Cuba e o regime comunista de Fidel Castro.
O Foro de São Paulo pretende fazer a II Internacional, retomando a caminhada do Socialismo mundial a partir da América Latina.Apresenta-se como a natural continuação da Organização Latino-Americana de Solidariedade ( OLAS), criada em 1967 em Havana por sugestão e participação de Salvador Alende, que viria ser o presidente revolucionário do Chile em 1970. Possivelmente,o objetivo mais imediato seja reverter o isolamento de Cuba no Continente e no mundo.
É interessante notar que o Foro de São Paulo reúne partidos e organizações político-ideológicas. O Fórum Social Mundial, diferentemente, congrega principalmente organizações
não-governamentais (ONG) que desempenham o papel de “organizações privadas de hegemonia” dos diversos movimentos anarco-comunistas, socialistas revolucionários, comunistas não-leninistas e outros de definição ideológica não muito clara.Desta maneira, os dois empreendimentos se completam: o primeiro, o FSP, sucede a Organização Latino-Americana de Solidariedade; o segundo, o FSM, repete a I Internacional, tentando coordenar as esquerdas heterogêneas da Movimento Comunista Internacional.
Ao assumir o co-patrocínio do Foro de São Paulo, junto com o Partido Comunista Cubano, e ao participar da iniciativa de reunir o Foro Social Mundial, o Partido dos Trabalhadores aprofundou a sua ambigüidade ideológica. A feição nasserista do seu socialismo não-marxista original, indefinido entre revolucionário e reformista, foi complicada pelas afirmações de duas tendências internas. A primeira, a dos marxistas- leninistas revolucionários, os “organizados”, antigos grupos terroristas ( trotskistas e foquistas) que se juntaram ao PT após a Anistia de 1979.É mais entusiasmada pelo FSP. A segunda, a do grupo do clero marxista integrante da “articulação”, fração interna que abrande os fundadores do Partido. São pessoas que se inclinam mais para o FSM .
O patrocínio e ativa presença do PT nos dois conclaves inserem o Partido dos Trabalhadores no conjunto das esquerdas internacionalistas, aproximando-o de organizações e movimentos revolucionários e à perspectiva de inserção no Movimento Comunista Internacional.
A opção internacionalista do PT, concretizada a partir de 1990, também se manifesta em dois outros acontecimentos, relacionados com a social-democracia, tornando mais complicada a compreensão da sua linha ideológica:
- Presença de Luiz Inácio Lula da Silva e de outros membros do PT na reunião do Diálogo Interamericano fabianista, levados por Fernando Henrique Cardoso(1992).
- Admissão do Partido dos Trabalhadores como “membro observador” da Internacional Socialista ( 2003).
No plano nacional, o Partido e Lula ainda mantêm uma prática aparentemente social-democrática que camufla a sua práxis revolucionária gramscista e desvia a atenção do significado da aliança eleitoral com partidos burgueses, socialistas e comunistas, constituindo uma frente popular de concepção leninista.”
Participantes del IX encunentro do Foro de São Paulo:
PAÍS | PARTIDO/ INSTITUIÇÃO |
Argentina | Frente Democracia Avanzada |
“ | Partido Comunista Argentino |
“ | Partido Intransigente |
Brasil | Partido dos Trabalhadores |
“ | Partido Socialista Brasileiro |
“ | Partido Comunista do Brasil |
“ | Movimento Revolucionário 8 de Outubro( MR-8) |
“ | Partido Popular Socialista |
Colômbia | Alianza Democrática M19 |
“ | Exército de Libertação Nacional ( ELN) |
--------> | Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia(FARC) |
“ | Partido Comunista Colombiano |
“ | Presentes por el Socialismo |
Cuba | Partido Comunista |
Chile | Movimiento de Izquierda Revolucionário (MIR) |
“ | Partido Comunista de Chile |
Equador | Movimiento Popular Democrático |
“ | Partido Socialista- Frente Amplio |
El Salvador | Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional(FMLN) |
Guatemala | URNG |
México | Partido de la Revolución Democrática |
“ | Partido Del Trabajo |
Nicarágua | Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) |
Porto Rico | Partido Independentista Puertorriquenõ |
“ | Nuevo Movimiento Independentista Puertorriquenõ |
“ | Frente Socialista |
Panamá | Partido Revolucionário Democrático |
Peru | Partido Comunista Perruano |
“ | Movimiento Revolucionário Tupac Amaru |
República Dominicana | Alianza por la Democracia |
“ | Fuerza de la Revolución |
“ | Movimiento Izquierda Unida |
“ | Partido de los Trabajadores Dominicanos |
Uruguai | Frente Amplio |
“ | Partido Comunista |
“ | Partido Socialista de Uruguay |
“ | Movimiento de Participación Popular |
“ | Partido Obrero Ver. Trotskista- Posadista |
Venezuela | Partido Comunista de Venezuela |
* COMO O QUADRO ACIMA MOSTRA, LULA ALIOU-SE A NARCOTRAFICANTES (FARC) E TERRORISTAS. PERGUNTAMOS :
O FORO DE SÃO PAULO NÃO É UM ORGANISMO QUE QUER ANIQUILAR NAÇÕES DEMOCRÁTICAS, COMO O BRASIL, LEVANDO-AS PARA O COMUNISMO? CONCLUA O SENHOR MESMO!
O FORO DE SÃO PAULO NÃO É UM ORGANISMO QUE QUER ANIQUILAR NAÇÕES DEMOCRÁTICAS, COMO O BRASIL, LEVANDO-AS PARA O COMUNISMO? CONCLUA O SENHOR MESMO!
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