29 outubro 2009

PRESIDENTE LULA CRITICA O TCU

Até onde o Presidente Lula quer chegar?



Nem todo mundo sabe, mas aqui no País, existe um Órgão Federal, responsável pela fiscalização das contas públicas, se chama TCU (Tribunal de Contas da União). Pois bem,  o TCU indiciou 22 pessoas de fraude por superfaturamento (R$ 239 milhões) nas obras do PAC (ele mesmo, o PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO).
Então, o Presidente Lula, após saber da medida do TCU, criticou duramente o órgão, reclamou do rigor dos auditores, dizendo que "é difícil governar o País com a máquina de fiscalização atual" e ameaçou divulgar um 'relatório de absurdos' com relação a obras interrompidas sem motivo razoável (segundo O Globo, 24/10/2009).


Ou seja, nós, brasileiros, corremos um enorme perigo, o Sr. Luis Inácio, pretende, ou, pelo menos pensa em se sobrepor sobre os poderes fiscalizadores da República. Isto é fato. O presidente os ameaçou, defendendo "punição para quem determina a paralisação de obras" por razões que ele, Lula, não "considera corretas"! Se esta não é uma atitude ditatorial não sei mais o que seja. Que pretende Sua Excelência? Mandar prender os Desembargadores do TCU? Trocá-los por outros, ao estilo comunista explícito? Extinguir o órgão?
Não, Lula pode ser iletrado, mas é muito esperto e tenta disfarçar seus propósitos totalitários através da sugestão de uma "Câmara Inatacável". Com seu característico linguajar de botequim defendeu e definiu vagamente esta Câmara, "Pessoas às vezes de 4º escalão resolvem que não pode e acabou. Não existe um fórum. Se for para a Justiça, demora muito tempo, anos. Precisamos criar instrumentos em que estas coisas, na hora de decidir, na hora que alguém entender que uma obra tem que parar, tem que ter uma câmara, alguma coisa de nível superior, tecnicamente inatacável, para decidir. Porque senão o País vai ficar atrofiado".


Vamos ao âmago das colocações do Sr. Luis Inácio:
Pessoas de 4º escalão: Ministério Público local e Juízes de Primeira Instância a quem cabe fiscalizar as obras locais. Com quatro palavras Sua Excelência atacou o cerne da descentralização do poder, a base do rule of Law e o fundamento das liberdades individuais. Como, no dizer de Lula, não existe curso para Presidente por isto não fez curso algum, ele não aprendeu que nos países civilizados em que impera o rule of Law, um único cidadão pode paralisar qualquer obra que julgue prejudicá-lo - por mais honesta que seja - até ser julgada sua ação pelo Poder Competente: a Justiça.
Justiça (morosa)sim, todos têm queixas da morosidade da Justiça brasileira, mas "ruim com ela, pior sem ela"! Gostemos ou não é ela que tem as funções de fiscalização e decisão sobre assuntos de sua competência. Mas Sua Excelência, julgando-se predestinado a acelerar o crescimento - pura balela eleitoreira! - não quer se submeter a ela e sugere substituí-la por alguma outra "coisa"
Alguma coisa de nível superior, tecnicamente inatacávelsugere Vossa Excelência criar um quarto poder por considerar que os três existentes lhe barram o caminho para o poder total? Quem escolheria esta 'coisa' técnica? Quem nomearia seus integrantes? Os 'predestinados' como Sua Excelência? Ou seria 'uma coisa democrática', eleita ou referendada em plebiscito pelo povo alimentado pelo Bolsa Família?






FONTE: MSM

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